domingo, 12 de dezembro de 2010

[ Se resume a NADA, ponto. ]

- Quando é que as coisas deixam de fazer sentido? Como que perdemos o guia da razão e não percebemos? Será que é um voltar a ser criança? um devir? É talvez seja isso, uma vontade incessante presa dentro da nossa caixa mágica lutando pra se libertar, e que entre momentos de devaneios e brincadeiras se aflora mostrando suas surpresas e seus enigmas. Talvez eu esteja a deveras horas me incomodando com isso para chegar a "nada", se trata de um nada pessoal, do nada que a em mim e do nada que sai de mim também. Tudo se resume a NADA, ponto. Sim brincar como criança sorrir inocente-mente, mas quem disse que crianças também não fingem um sorrir uma lágrima, quem disse que elas são puras? Somos esses seres corruptos com a gente mesmo desde de que somos somente um embrião, emaranhados em uma placenta de falsidade e conveniências, abraços de contrato e beijos de engano. Somos "paridos" para o sofrimento e para o esquecimento. O primeiro suspiro já infestado de melancolia, de impressões...Ha cansei, ponto. 



                                   Pintura de Frida Kahlo

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