" Este é mais um conto dentre tantos outros cantos, mais um sussurro que alcançou minha percepção. Queria escrever algo não verídico [ ou quem sabe algum dia isso foi? ], não queria algo que tocasse o coração, nem a alma, busquei algo que atiçasse os sentidos algo leve e superficial. E foi isso que saiu, algo extremamente simples feito dentro de alguns minutos, sem capricho, nem elevação. Quem sabe algum dia eu tente dar alguma profundidade a esse pseudo-projeto de conto, mas por em quanto somente vou instigar a imaginação e pensar até onde eu poderia ter levado essa falta de ar!"
Um nó sufocou-lhe-me a garganta a lembrar que Lenore uma jovem tão bela, corada como uma rosa e loira como um anjo em uma noite tão escura marcada por uma chuva torrencial e um céu nublado, me perguntou:
_ Morrer não deve ser algo tão ruim assim, o alivio da existência o suprimento para os anseios da alma, não é assim que dizem os grandes poetas Laura?
Lenore descobriu a resposta naquela mesma noite a mais curta de seu outubro, em seu casarão afastado da cidade onde sonhava ter o seu romance contemporâneo.
Porém ela não tinha apaixonado-se por um Edward mãos de tesoura o dela chamava-se Bertram, ele a odiava e a amava era possuidor de um magnetismo que a fascinava e por isso ela não se afastava.
Estavam no segundo andar observando as estrelas sentindo o cheiro de terra molhada, o cenário ideal para uma noite perfeita contudo algo inesperado aconteceu ele sufocou-a tão friamente que o cheiro de morte infestou o lugar jogou-a no chão e abriu suas pernas. Como uma cobra, como um parasita estar presente no corpo dela fazia de si um animal esquecendo a dor de ser homem.
O que ele sentia era algo tao intenso, ele só precisava saber como Lenore era por dentro e ao final de seu deleite cortou-a em pequenas partes para ninguém encontrar-la e inspirado em Hamlet esperava q de sua jovem e imaculada carne pudessem brotar violetas.
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